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quarta-feira, 3 de junho de 2009

1.2. O objecto em Psicologia


Actualmente a psicologia é encarada como o estudo científico dos comportamento e dos processos mentais e a sua relação. Portanto estes (comportamentos e processos mentais) são o nosso objecto de estudo, que nos ajudam a concretizar os objectivos da Psicologia (descrever, explicar, prever e controla as respostas comportamentais) .
Ao londo do tempo foram várias as interpretações do objecto da psicologia:
Wundt e o associacionismo:

Inicia o caminho que irá levar a psicologia a atingir o estatuto de ciência.
Para ele e seguidores as operações mentais não eram mais do que a organização de sensações elementares, procurando relaciona-las com a estrutura do sistema nervoso.
Para atingir este objectivo utiliza o método introspectivo (observação interna) de forma controlada.
Deveria ter observadores treinados no laboratório para descrever as suas próprias experiências, resultantes de uma situação experimental definida. Os respectivos dados eram depois relacionados e interpretados por uma equipa de psicólogos.

Watson e o behaviorismo

Pretendeu tornar numa ciência aplicável aos animais e seres humanos. Para tal tinha de limitar se ao estudo dos comportamentos observáveis, directa ou indirectamente.
Podendo de seguida analisar as respostas para conseguir de seguida através de um método experimental maior objectividade que o método introspectivo.
Os comportamentos são a resposta de um indivíduo a um determinado estímulo. Para watson um estimulo causa a mesma resposta como tal podia-se prever os comportamentos, e como tal controlar a produção desses comportamentos


Kholer e o gestaltismo

O objecto desta escola foi determinar os princípios que determinam e organizam a nossa percepção, ou seja o modo como estruturamos a realidade.
É formada pelos princípios de que um conjunto é mais que a soma das partes que o constituem e a forma é a melhor possível nas condições presentes.
São estes princípios que permitem que em condições iguais, os estímulos que formam uma boa figura terão tendência a serem agrupados (tal como os exemplos).

Piaget e o construtivismo

Piaget focou se no desenvolvimento da inteligência infantil, procurando perceber o modo de construção do conhecimento humano.
Para ele o conhecimento é uma construção progressiva de estruturas lógicas que vão sendo superadas por outras estruturas lógicas mais complexas e mais poderosas até á idade adulta.
Assim sendo a lógica infantil e modos de pensar são completamente diferentes dos adultos.
Identificou quatro estádios de desenvolvimento intelectual com características qualitativas diferentes a sensório-motor, a pré-operatório, operações concretas e operações formais.
O ser humano deixou de ser um sujeito passivo para ser um sujeito activo e moldando o mundo em que vive. O conhecimento não era uma característica inata mas sim um resultado da interacção com organismo com o meio.

Freud e a psicanálise

Foi o fundador de uma nova corrente em psicologia, a psicanálise, com esta corrente surge uma nova perspectivas obre o ser humano e suas motivações.
Freud divide a mente em três elementos o consciente (ego), o pré-consciente (superego) e o inconsciente.
Para Freud a personalidade é determinada fundamentalmente por processos e forças inconscientes moldadas nos primeiros anos de vida, daí resultam comportamentos incompreensíveis o que permite pensar na cura.
Para se ter acesso ao inconsciente fica-se limitado a processos indirectos como a hipnose e o método psicanalítico
Este método que consistia na interpretação dos sonhos e nos actos falhados torna-se no método favorito de Freud pois o hipnotismo não alterava definitivamente os comportamentos e o paciente podia resistir ás sugestões hipnóticas.
A vida humana é estudada a partir da motivação básica, o impulso sexual ou o princípio do prazer, estas considerações implicaram um conjunto de criticas da sociedade.

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